Tratamentos de Cáries

A cárie dentária é uma destruição causada pela acção das bactérias.

A cárie é uma “doença nova”. Estudos antropológicos confirmam a quase ausência desta doença antes do século XV.


    O início das plantações de açúcar no “Novo Mundo”, em meados do século XVIII e subsequente crescimento do consumo de açúcar na Europa no século XIX, originou uma pandemia da doença.
 
    A cárie dentária é uma doença com alta prevalência, que atinge praticamente todas as pessoas, independentemente da raça, sexo, idade ou condição social. Estudos continuam a revelar que é a doença crónica mais prevalente. Constitui, assim, inegavelmente, um sério problema de saúde pública.

 

Doença infecciosa

Como definição, a cárie é uma doença infecciosa, transmissível. Apenas aparece após a erupção dos dentes e é altamente influenciada pela alimentação. Caracteriza-se pela destruição progressiva e centrípeta dos tecidos mineralizados do dente, formando uma cavidade.
A cárie é uma doença de origem bacteriana. As bactérias fermentam os restos de alguns alimentos (açúcares) em ácidos, destruindo os tecidos duros do dente.
Embora seja uma doença de origem bacteriana, o seu aparecimento e desenvolvimento depende de uma associação de factores. Só aparece na associação de três, má higiene e consequente predisposição do individuo à dissolução dos tecidos dentários, dieta inadequada (excesso de açúcares) e placa bacteriana com potencial acidogénico.

Prevenção

A doença influencia desfavoravelmente a saúde geral do indivíduo: diminui a função mastigatória, altera o desenvolvimento maxilar e estética facial, provoca perturbações fonéticas, causa dor, mau hálito e origina complicações infecciosas locais e gerais. Estes problemas têm repercussões sociais e económicas, pelo elevado custo, do tratamento e sequelas, bem como pelo absentismo no trabalho e escola.
O único caminho a seguir para travar os níveis da doença passa por uma prevenção, contínua e adequada.
Então, como prevenir??
O aumento das resistências do indivíduo à cárie dentária deve ser obtido pela utilização de diversas medidas de prevenção tais como:

- utilização de flúor;
- colocação de selantes de fissura;
- boa higiene oral;
- utilização de agentes anti-microbianos;
- controle da alimentação.
 
A administração de flúor pode ser sistémica ou tópica. A forma sistémica, ou seja, de ingestão, é de máxima importância, principalmente durante a formação dos dentes, quer de leite quer definitivos (durante a gravidez e nas crianças entre a nascença e os 2 anos e meio). As formas mais comuns será a ingestão de água, leite e derivados, o sal, peixe e marisco, espinafre, arroz e centeio e, se o médico achar necessário, complementar com comprimidos ou gotas de flúor. As soluções para bochechos e as pastas dentífricas são os meios encontrados para levar topicamente o flúor sem supervisão do médico. Os geles e vernizes com elevadas concentrações de flúor podem se aplicados no consultório dentário quando necessário.
A aplicação de selantes de fissuras, realizado somente a nível de consultório, permite tapar os sulcos das faces oclusais de molares e pré-molares, que são zonas de elevado risco de cárie, pela dificuldade da sua higienização.
A prática correcta da escovagem dentária, mucosas e língua, após cada refeição, é importante. Mas a escova não basta. Os espaços entre os dentes, zonas de difícil acesso durante a escovagem mas de elevada acumulação de resíduos alimentares que potencia o risco de carie, só são correctamente higienizados com o fio ou fita dentária, ou escovilhões dentários.

Regras de ouro

O controlo da alimentação para efeitos de prevenção, prende-se não só na quantidade de açúcares ingeridos, mas também na frequência da sua ingestão, aliada ao tempo que o alimento permanece em contacto com o dente, aumentando o risco da doença, quando ingerido muitas vezes e principalmente no intervalo das refeições. Por outro lado, quanto mais consistente e adesivo o alimento, mais cariogénico se torna.
Exemplo disso são os caramelos, chocolates e bolachas, que parecem “colar-se” aos dentes. A substituição do açúcar da alimentação por agentes edulcorantes não fermentáveis pelas bactérias cariogênicas começa a revelar-se do maior interesse na prevenção da cárie dentária, tendo sido demonstrado que o xilitol não só tem um efeito cariostático como também anti-cariogênico. As pastilhas elásticas, rebuçados e chupa chupas sem açúcar são um exemplo.
Estas são as regras de “ouro” para o combate desta doença!

Pretende mais informações acerca deste serviço? Contacte-nos através das seguintes modalidades.

HEG - Laboratório e Consultório de Higiene Oral

Serviço de Apoio a Clientes

Tel.: (+351) 21 966 12 13
Email: info@heg.pt

Largo da Feira 24, 1º Esq.
2665-228 Malveira